19-06-2020
Este trabalho procurou expressar a minha visão da sociedade actual utilizando tecnologias digitais nomeadamente a ressonância magnética, bem como impressão digital. A forma em espiral escolhida remete para um mundo em que por vezes os caminhos seguidos não são os mais óbvios nem os esperados e em que o tempo e o espaço têm novas leituras e parece não haver tempo para o essencial.
As imagens foram obtidas numa máquina de ressonância magnética e impressas em placas de policarbonato alveolar. A instalação em forma de uma espiral de Fermat ocupa um rectângulo com 11metros por 9,5 metros e tem a altura 2,40 metros.
A ressonância magnética ao cérebro foi realizada em alta resolução e as imagens obtidas foram impressas ampliadas, o que permitiu construir uma espiral em que se pudesse viajar através do seu interior.
Fez parte da obra a exibição de um vídeo nas extremidades da espiral.
Exposta no Campus de Caparica da FCTNOVA 2009 - 2010.
Mário Cabrita Gil