26-04-2023
Identificadores persistentes, também conhecidos como Persistent Identifiers (PIDs) são identificações atribuídas a objetos que permitem individualizar e maximizar a sua recuperação. Quando aplicados a objetos digitais, são geralmente conhecidos como Digital Objects Identifiers (DOI´s), mas também podem identificar objetos físicos, como é o caso, por exemplo, do ISBN dos livros.
Ao atribuir um identificador persistente a si ou aos seus documentos, sejam eles publicações, conjuntos de dados ou objetos de aprendizagem, um investigador facilita a descoberta destes materiais e garante que terá a devida acreditação no momento do reuso. Além disso, a atribuição de um identificador persistente também permite que as instituições identifiquem e, consequentemente, tenham melhor controle da sua produção científica e aumentem a sua visibilidade.
Existem diferentes tipos de PIDs, seja para identificação pessoal seja para publicações ou conjuntos de dados. No que diz respeito à identificação pessoal, uma boa opção é o ORCID que, além de um PID, funciona como um currículo científico e está integrado a muitos sistemas como o ARGOS, o CiênciaVitae ou o Springer Publishing, entre outros.
Quanto às publicações, a maioria das revistas científicas atualmente já atribui um DOI a cada artigo. Ainda assim, ao depositar um documento num repositório, como o RUN, o documento recebe um handle que também é um tipo de PID muito válido. O mesmo acontece com os conjuntos de dados que, ao serem depositados num repositório confiável, recebem um PID que poderá identificar claramente o autor e lhe trazer citações mais facilmente mensuráveis.