23-05-2023
Um estudo publicado na Nature em 2019 define as Revistas Predatórias como:
Na prática, são revistas que exploram o modelo de publicação em Acesso Aberto Dourado, ou seja, aquele em que o autor paga uma taxa de publicação (APC) para a publicação ficar em acesso aberto. É preciso clarificar que as Revistas em Acesso Aberto não são sinónimo de Revistas Predatórias, porém as Revistas Predatórias estão em acesso aberto pois utilizam desta modalidade para enganar os autores.
As Revistas Predatórias não têm relevância científica pois:
Jeffrey Beall, apontado como o primeiro a ter utilizado o termo “Revistas Predatórias” num artigo publicado em 2012, diz que os editores destas revistas são desonestos e visam enganar os investigadores, especialmente os que estão no início de carreira.
Normalmente, este tipo de revista aborda os investigadores por e-mail, supostamente convidando-os a publicar um trabalho apresentado num congresso ou até mesmo as suas teses ou dissertações e cobram taxas de publicação não muito elevadas, de forma a apresentar uma oferta bastante tentadora. Além disso, costumam publicar em modo contínuo, sem prazos de submissão e com publicação muito rápida, por exemplo, em menos de uma semana. Essa rapidez é um dos indícios da fraca ou inexistente revisão por pares.
Estas 2 listas podem ser consultadas antes da submissão de um artigo numa revista que não conheça:
Como é bastante difícil manter listas como estas curadas e atualizadas, a ferramenta https://thinkchecksubmit.org/ também pode ser um importante aliado para identificar revistas predatórias.
Acompanhe nas próximas Dicas como identificar Revistas Predatórias.