DAG

Biblioteca

Observatório

 2024

UMA BIBLIOTECA ABERTA A TODOS

A Biblioteca da NOVA FCT assume-se como um espaço dinâmico e uma ponte entre o Campus e a Comunidade civil.

A Biblioteca tem a visão de que a aprendizagem e a investigação científica são processos interativos e interdisciplinares nos quais a convergência de diferentes perspetivas, disciplinas e experiências enriquecem e impulsionam a descoberta e a criatividade. Como tal, a Biblioteca é um espaço vivo onde estudantes, investigadores e funcionários são incentivados a encontrarem-se, a dialogar e a colaborar.

Disponibiliza, para isso, uma variedade de recursos, espaços diferenciados, serviços e atividades que apoiam a investigação e a aprendizagem, em todas as etapas do processo académico, dando acesso a uma ampla gama de fontes em suporte digital e físico, serviço de referência e orientação, formação.

A ligação entre o Campus e a comunidade envolvente é um aspeto fundamental da missão da Biblioteca, que se assume como um verdadeiro portal de entrada e ponto de contacto, desenvolvendo programas e iniciativas que visam promover ativamente essa interação.

Uma das características distintivas da Biblioteca da NOVA FCT é a forma integrada como vê a arte e a ciência, como procura estabelecer parcerias e envolver-se em projetos com outras instituições de ciência – universidades e institutos politécnicos - e da área da cultura – museus, escolas de artes, associações, embaixadas de países estrangeiros onde se destaca a parceria American Corner. Uma unidade de fabricação digital (FCT FabLab) resultou desta colaboração e tem sido um espaço de criatividade com forte interação com uma grande variedade de públicos.

Reconhecendo que a criatividade e a expressão artística desempenham um papel crucial no processo de descoberta científica e no desenvolvimento pessoal, a Biblioteca promove a interação entre esses dois campos complementares, através de exposições, palestras, cinema, teatro, música e outras atividades, incentivando o diálogo entre artistas, cientistas, estudantes e funcionários, instituições parceiras e, sempre, com a comunidade exterior.

Em suma, a Biblioteca da NOVA FCT desempenha um papel vital como um centro de confluências diversas e define-se como uma interface entre o Campus e a Comunidade, promovendo uma cultura de encontro.

José J. G. Moura

 

A LIBERDADE ESTÁ A PASSAR POR AQUI - 25 DE ABRIL DE 2024

A NOVA FCT e a BIBLIOTECA através da Divisão de Documentação, Arquivo e Cultura (DBAC) associam-se em 2024, intensamente, às celebrações dos 50 anos sobre do 25 de abril de 1974. Uma data fundamental na história portuguesa, que inicia um longo e sólido processo de democratização, que se traduz na plural e diversificada sociedade que hoje conhecemos. 

Vários momentos interligados vão ter lugar ao longo do ano, dentro e fora da Biblioteca e nas redes sociais (programação cultural de 2024 já divulgada em na Newsletter de fevereiro de 2024 e Agenda 2024).

Serão várias as iniciativas e as leituras da revolução de abril a acontecer ao longo do ano. Tendo como mote a canção de Sérgio Godinho “Maré alta”, inaugura a 15 de fevereiro, às 17 horas, na Biblioteca da NOVA FCT, a exposição “A Liberdade está a Passar por Aqui” a partir de desenhos de Fernando Quintas (FBAUL), com curadoria de José Moura e Ana Alves Pereira. Segundo Fernando Quintas “Esta exposição pretende, de forma ampla, subtil e inclusiva, aludir aos murais revolucionários que foram pintados ao longo de vários anos em cidades, vilas e aldeias portuguesas, e em todos os lugares onde se sentia a dinâmica de uma sociedade que exigia uma mudança de costumes, hábitos e políticas. Nos anos que se seguiram à revolução de 1974, a arte desceu à rua, acompanhou os movimentos das pessoas, ocupou paredes, bairros e cidades inteiras, com as suas mensagens reivindicativas e assertivas, transmitidas através de composições dinâmicas, de um cromatismo gritante que não deixava ninguém indiferente”.

A Exposição vai estar patente ao público até 29 abril.

A 15 de abril e até 27 de junho, o jardim da Biblioteca acolhe a instalação “Jardins de abril” de Ana Matilde Sousa, Hugo Almeida, Ivo Louro, jovens artistas que criaram duas peças autónomas, mas comunicantes i) uma instalação que consiste na colocação de 50 cata-ventos vermelhos no relvado e ii) uma ilustração (Outdoor), aos cravos seguiram-se outras flores remetendo agricultura urbana e restauração ecológica (biodiversidade).

Uma terceira exposição, “Memória de abril” a partir de fotografias de Mário Varela Gomes que captou, através da lente da sua máquina, muitas das emoções e o pulsar dos acontecimentos da época vai estar patente na Sala Preguiçódromo da Biblioteca, de 07 de novembro a 20 de dezembro, com Finissage e Palestra a 17 de dezembro, 14h.

Esta exposição tem um caráter documental, com curadoria de Fernanda Rollo (FCSH NOVA) em colaboração com a Fundação Mário Soares e Maria Barroso e apoio do American Corner.

A Liberdade será, também, o tema do Ciclo de Cinemade 2024. Em 5 filmes com linguagens e geografias muito diferentes são apresentadas reflexões sobre a liberdade e a falta dela. No final da projeção de cada filme segue-se um momento de debate. O Ciclo de cinema resulta de uma parceria entre a DBAC, a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FLUL) e o Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnlogia (CIUHCT).

Lista dos filmes deste ciclo aqui.

Celebraremos também o livro e a leitura, sem entraves nem condicionantes. Ao longo de 50 semanas será dado destaque a um livro proibido, em diferentes épocas e regiões e a livros em que a liberdade é o tema central. O destaque a estes livros pode ser acompanho nas redes sociais da Biblioteca da NOVA FCT através da #50livrosparaaliberdade.

Todas estas iniciativas são de entrada livre e abertas à comunidade envolvente. podem ser acompanhas através do Blog e nas redes sociais @bibliotecafctnova.

José Moura
Ana Alves Pereira

 2023

TEATRO NA BIBLIOTECA

Ao longo dos anos, a Biblioteca da FCT NOVA promoveu a apresentação de várias peças de teatro. Os tópicos versaram em geral assuntos tecno-científicos (e outros) procurando atrair a comunidade do Campus (e envolvente) às artes de cena, uma manifestação que engloba as outras formas de arte, como dança, música e poesia.
Listamos aqui, espetáculos que foram marcantes, pela qualidade e diversidade, desde 2010.
 
"TENTATIVA e ERRO" – 13 de dezembro, 2023.
NNT Novo Núcleo de Teatro, Auditório Biblioteca
(integrado numa série de representações de “Teatro Breve na Biblioteca”)
encenação: Sandra Hung
interpretação de Pedro Tavares, Henrique Rodrigues
Colagem de textos: "Vedações" de August Wilson, "A Morte de um Caixeiro Viajante" de Arthur Miller, "O Zoo de Vidro" de Tennessee Williams, "Quem Tem Medo de Virginia Woolf" de Edward Albee. 
 
4 autores, 4 textos, 2 personagens, 1 confronto. Uma junção de peças de quatro dos dramaturgos americanos mais aclamados, que forma uma história própria e impactante. O que fica por dizer? Vale a pena tentar?  "Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma", mas então e o amor? Todos temos telhados de vidro. Todos construímos vedações à nossa volta. Todos temos medo. Todos procuramos mudar e partir. Será que vale a pena exibirmo-nos neste jardim zoológico, a tentar e a errar e a tentar outra vez? A vida é um jogo de tentativa e erro.
Apoio American Corner FCT NOVA.
 
TRANSGRESSÕES - março 2022 (várias representações)
Teatro Extremo - Teatro-Estúdio António Assunção
de Roald Hoffmann (prémio Nobel da Química em 1981)
produção proposta pela Biblioteca FCT NOVA
encenação de Sylvio Zilber´
interpretação de Cláudia Negrão, Fernando Jorge Lopes e Sara Castanheira  
 
Este texto, escrito em 2006, é de uma atualidade gritante. Apresentado na forma de leitura encenada, em 2007, doze anos antes da atual pandemia da COVID-19, trouxe-nos todas as nuances inerentes à Ciência e à investigação, bem como vários dos “fantasmas” e preocupações do desenvolvimento do (e no) desconhecido. Um texto quase premonitório de uma realidade que se vai propagando no tempo, sempre de difícil compreensão e inatingível resolução.
Apoio American Corner FCT NOVA.
 
ARMSTRONG - 29 de outubro de 2019
Teatro Extremo - Teatro-Estúdio António Assunção - Auditório CGD|FCT NOVA
de Castro Guedes 
encenação de Castro Guedes
interpretação de António Rodrigues
 
No âmbito da comemoração dos 50 anos da chegada do Homem à Lua, este espetáculo com recurso à multimédia, em que um ator interpreta a figura do astronauta Neil Armstrong, vai-nos proporcionando o percurso da perceção e evolução científica da organização do sistema solar.
Apoio American Corner FCT NOVA.
 
DEPOIS DE DARWIN - 23 de novembro de 2015
de Timberlake Wertenbaker
Teatro Extremo - Teatro-Estúdio António Assunção, Grande Auditório|FCT NOVA
encenação de Ana Nave
interpretação de Bibi Gomes, Fernando Jorge Lopes e Rui Cerveira
 
Para assinalar a Semana da Ciência e da Tecnologia e o Dia Nacional da Cultura Científica, a Biblioteca da FCT-NOVA promove duas iniciativas: a apresentação da peça “Depois de Darwin”, e pela realização do seminário “Dia Nacional da Cultura Científica” (Auditório da Biblioteca da FCT-NOVA, 24 de novembro às 14H00), vários convidados irão falar de Ciência, relembrar Mariano Gago e ler poemas de António Gedeão.
Dois atores e uma encenadora desempregados ensaiam um espetáculo onde é retratada a relação entre Charles Darwin e o capitão Robert FitzRoy, homem de espírito religioso e colérico, pouco atraído pelas descobertas científicas que Darwin realizou ao longo de cinco anos na viagem de circum-navegação que ambos partilharam no navio Beagle e que fundamentaram a sua Teoria da Evolução, servindo de base para o famoso livro Origem das Espécies.
 
O SOM E A FÚRIA - 8 de março de 2015
de William Faulkner ((Prémio Nobel da Literatura em 1949)
Teatro Municipal de Almada Joaquim Benite, adaptação de Alexandre Sarrazola adaptação de Alexandre Sarrazola pelo Teatro Mosca, direção artística de Pedro Alves.
«O Som e a Fúria» desfia, através de Benjy (Ruben Chama), Quentin (Filipe Araújo) e Jason (João Cabral), a ruína da família Compson, antigos aristocratas do sul dos Estados Unidos. Cada um deles centra a sua narração na relação (verdadeira ou imaginada) com Caddy, a única filha da família. E é esta viagem pela verdade de cada um dos irmãos, isolados, presos no passado, que nos dá conta da desintegração da família e da sua reputação.
Apoio American Corner FCT NOVA.
 
O QUE SABEMOS Conferência de Richard Feynman - 19 de Fevereiro 2014.
a partir de QED de Peter Parnel A NATUREZA DO GÉNIO de J. Gleick
CAUSA AC, Auditório da Biblioteca
encenação Amândio Pinheiro
apoio à dramaturgia David Marçal
interpretação de Isabel Brutt e Amândio Pineiro
 
Um professor encontra-se no seu gabinete a preparar uma conferência cujo tema é: "O que sabemos". Enquanto pensa no que vai dizer, faz um balanço da sua vida: a participação no desenvolvimento da bomba atómica, a relação com a música e com o teatro, o inquérito do acidente do vaivém Challenger, a memória da sua primeira mulher, a paixão pela Física e por países desconhecidos. No desenrolar dessa reflexão, assombrada pelo espetro da morte, surge-lhe uma ex-aluna que o relembra de outras paixões que moldaram a sua forma de sentir-se vivo.
Vamos percorrer com o Nobel da Física, Richard Feynman – investigador e exímio pedagogo que lecionou no famoso Caltech – algumas das descobertas mais significativas da ciência da segunda metade do séc. XX. Num tom despretensioso, Feynman discorre sobre o modo como estas descobertas alteraram a perceção que temos do mundo, as transformações que este sofreu e que pode vir a sofrer e sobre as questões essenciais da relação entre ciência, técnica ética.
 
EINSTEIN- 3 de maio de 2012
Teatro Extremo - Teatro-Estúdio António Assunção, Auditório da Biblioteca
de Gabriel Emanuel (Gordon Wiseman)
encenação de Sylvio Zilber
interpretação de Fernando Jorge Lopes
 
Em 1949, na noite do seu septuagésimo aniversário, Einstein prepara-se para ir a um jantar. Nesta peça, Albert Eisntein, ele próprio, conta-nos a sua história e explica as suas teorias sobre o universo. Uma peça que proporciona uma visão humana, simples e divertida do cientista, com encenação de Sylvio Zilber, responsável pela versão da peça premiada no Brasil. Integra o projecto do Teatro Extremo EmCena a Ciência. Conversa com o público a quem revela a história da sua vida e explica as suas teorias sobre o universo, com humor e simplicidade. Ao longo da peça, fala-nos da “Teoria da Relatividade” mas, também, da sua origem judaica, da sua infância e juventude, do seu relacionamento familiar e do domínio nazi na Alemanha de 1930.
 
O HOMEM QUE QUERIA SER ÁGUA - 26 de janeiro de 2012
de António Abernú, Sala Ágora da NOVA FCT
 
Uma peça de teatro criado a convite da Biblioteca e que se enquadrava no rumo de actividades culturais que a Biblioteca tem privilegiado, fortalecendo a relação entre Arte e Ciência. António Abernú, documentou-se, conversou com químicos e ambientalistas e criou um texto que cruza espaços e tempos. A ambiguidade inerente leva a que a água seja motivo e veículo para colocar questões e interrogar dentro do mundo mágico recriado em palco.
 
MARIA CURIE - 23 de novembro de 2011
de Mira Michalowska
Teatro Extremo - Teatro-Estúdio António Assunção, Grande Auditório|FCT NOVA
 
Interpretação de Isabel Leitão, com encenação de Sylvio Zylber, retrata a vida e obra de Marie Curie, galardoada com o prémio Nobel da Química 2011.
Mary Mattinglej Melonej é uma jornalista americana fascinada pela personagem de Marie Curie que resolve entrevistá-la. Apesar de Marie Curie ter aversão aos jornalistas, aceitou ser entrevistada por ela várias vezes, revelando a sua vida e obra, tal como, as circunstâncias em que o elemento rádio foi transportado dos Estados Unidos da América para a França e mais tarde para a Polónia.
 
WORKSHOP de TEATRO - 9 a 18 de Maio, 2010
 
O Corpo Orgânico (orientado pelo ator/artista António Abernú) – Sala Ágora
O Biblioteca da FCT NOVA acolheu um ciclo de sessões baseadas em exercícios de descontração, respiração, confiança, jogos teatrais, pequenas dramatizações e improvisações
Do trabalho base do ator.
 
José Moura
Ana Pereira
Ana Roxo

 

2022

"Acervo" Artistico da Biblioteca FCT NOVA

A Bibloteca apresenta em novembro de 2022, o Acervo Artístico que resulta da generosidade dos que contribuíram para que a Biblioteca se fosse afirmando como uma interface cultural no Campus e na Comunidade levou à construção de um acervo, aqui descrito numa forma eletrónica, pois não está fechado mas sim em progressão...
 
É mais do que uma lista de “objetos”.
 
É um acervo de bens (oferendas), dinâmico, em transformação e não apenas uma coleção...
 
É um memorial de recordações, emoções e de revisitação dos contactos e (momentos) com tantos criadores.
 
Desde 2006, instalada num novo edifício no Campus da NOVA School of Science and Technology, a Biblioteca desenvolve uma intensa atividade cultural tirando partido de um espaço único, a Sala de Exposições, complementada com outros espaços afins.
 
Muitos artistas pensaram no modo de “habitar” esta complexidade espacial porque:
o espaço é grande,
desenvolve um pé direito de respeito,
tem uma luz natural que é protagonista e,
pode ser observado de múltiplos ângulos e níveis.
 
Desta ponderação é, de imediato, entendível que este “palco” suscita e exige soluções quase cénicas, desafiando os autores e, posteriormente, o(s) público(s).
 
Ao longo do tempo, a arte apareceu e foi habitando o espaço em diversas formas e expressões, abrangendo a pintura, a escultura, a fotografia, o desenho, o vídeo, as instalações e demais objetos artísticos.
 
O Acervo é informação, convite, reconhecimento e um grande obrigado!
 
José Moura
Diretor da Biblioteca
 

2022: Ano Internacional do Vidro da ONU | 2002: International Year of Glass (IYoG2022)

Em 18 de maio de 2021, o Conselho Geral da ONU aprovou um pedido conjunto da Comissão Internacional do Vidro (ICG), da Comunidade de Associações do Vidro (CGA) e do ICOM-Glass para que 2022 seja declarado Ano Internacional do Vidro das Nações Unidas / International Year of Glass (YoG2022).
O Ano celebrará o papel essencial que o vidro tem na sociedade. A cerimónia de abertura teve lugar no Palácio das Nações em Genebra nos dias 10 e 11 de fevereiro (transmitido em “streaming” para todo o mundo). As várias palestras, que tiveram lugar na altura, destacaram visões recentes de como o VIDRO pode ajudar ao desenvolvimento de sociedades mais justas e sustentáveis, avançar no conhecimento científico e tecnológico, e influenciar a arte e a história e, finalmente dar destaque especial ao papel dos museus.
 
De que modo o vidro contribui para a sociedade em geral
 
Com a sua versatilidade e capacidades técnicas incomparáveis, o vidro, nas suas muitas formas, tem fomentado inúmeros avanços culturais e científicos:
- O vidro é o principal canal de informação numa sociedade baseada no conhecimento. Fibras óticas de vidro levaram a uma revolução global das comunicações; são a espinha dorsal da internet.
- Os fabricantes de vidro deram-nos capas sensíveis ao toque para os telemóveis, revolucionando a forma como nos comunicamos.
- O vidro é o material de contentores quimicamente resistente para muitos dos medicamentos que salvam vidas na atualidade e está a desempenhar um papel único na procura de meios para entregar vacinas para combater a pandemia COVID-19. Os recipientes de vidro reforçados melhoraram drasticamente a fiabilidade do tratamento EpiPen de choque anafilático com risco de vida devido a reações alérgicas severas.
- As composições de bioglass têm cuidados de saúde avançados com a sua capacidade de: integrar-se com o osso humano; estimular a defesa natural do corpo humano para curar feridas de carne; auxílio à conceção e regeneração dos tecidos; e resolver problemas de audição e de dentista.
- As folhas de vidro suportam as células solares e dão energia limpa; fibras de vidro reduzem a nossa pegada de carbono, fortalecendo as lâminas de turbina eólica, isolando as nossas casas e através da captura e sequestro de carbono (CCS); a vitrificação de resíduos perigosos está a tornar a energia nuclear mais segura.
- A evolução da ótica de vidro e da optoelectrónica significa que o telescópio espacial James Webb pode estudar os primeiros momentos após o Big Bang e expandir a compreensão do Universo.
- O derretimento do vidro está a ser descarbonizado e os produtos vidrados estão a ser reciclados com segurança.
- Os arqueólogos estão a aprender mais sobre rotas comerciais antigas e sobre a política das matérias-primas.
- Artistas do vidro, em todo o mundo, deram à humanidade uma consciência deste maravilhoso material, incluindo os seus métodos notáveis de fabricação, beleza inerente e capacidade de capturar e exibir todo o espectro de cores da natureza.
 
VISÃO para o Ano Internacional do Vidro das Nações Unidas (IYoG2022)
 
O principal objetivo é celebrar o passado, o presente e o futuro deste material transformador seguindo os objetivos das Nações Unidas na Agenda 2030.
 
Especificamente:
- Demonstrar o papel do vidro no avanço da civilização ao longo da história registada.
- Organizar festivais internacionais de ciência do vidro e arte, com workshops para excitar e informar o público desta rica história, e destacar ligações entre vidro, arte e cultura.
- Estimular a investigação sobre vidro entre organizações de educação, indústria, investigação e domínio público, incluindo museus, para enfrentar os grandes desafios que o mundo enfrenta: alcançar um crescimento sustentável e equitativo, e melhorar a qualidade de vida em todo o lado.
- Construir alianças mundiais focadas na ciência e na engenharia para os jovens, ao mesmo tempo que abordam o equilíbrio entre homens e mulheres e as necessidades dos países em desenvolvimento/economias emergentes.
 
 
Centenas de atividades em museus e exposições, academia & investigação, educação e divulgação, empresas e sociedades estão planeadas em todo o planeta focadas numa distribuição universal de atividades a todos os níveis de ensino.
A Biblioteca da FCT NOVA tem como tradição da Biblioteca celebrar "Anos Internacionais" com relevância para a comunidade académica da FCT NOVA. Em 2022, orientada pelas diretivas do ONU para uma vivência da comemoração do IYoG2022, juntamo-nos aos colegas do Departamento de Conservação e Restauro e Centro de Investigação VICARTE na promoção de palestras, exposições e debates em torno do VIDRO, como material único e desafiante.
 
A Biblioteca FCT NOVA
Texto adaptado das regras gerais da ONU para este evento.
 

2021 

2021 maio | FOTOGRAFIA E BIBLIOTECA

Na procura de estabelecer interfaces culturais entre Campus e Comunidade(s) envolvente(s) - da(s) mais próxima(s) ou às mais longíqua(s) - a Biblioteca da FCT NOVA organiza programas anuais, onde a oferta cultural percorre várias avenidas. A Fotografia teve, desde sempre, um papel importante no palco visível, em paralelo com as outras artes. Ao longo de 15 anos de atividade intensa, no novo espaço ocupado pela Biblioteca, impunha-se fazer um levantamento de intervenções que "desenhadas com luz e contraste" foram criando imagens  através de exposição luminosa, fixadas em superfície sensível, analógica e digital.

 
Sem preocupação cronológica, começamos por mencionar a segunda exposição que teve lugar na Biblioteca em 2006, ainda num período de experimentação do espaço, onde se mostraram fotografias de mãos, livros e o ato de ler por Mário Sousa [LEITURA COM MÃOS].
 
Em seguida, várias exposições mostraram fotografias que falavam da “fotografia”. [REGRESSO ÀS IMAGENS DE ESPANTO] pelos estudantes da Unidade Curricular de História e Teoria da Fotografia, Arte Multimédia da FBA-UL, foi uma viagem histórica que percorreu técnicas do meio fotográfico utilizadas em tempos idos, agora de novo feitas, reinventando visões e experimentações, num registo plasticizante que atrai e fascina os seus produtores. Registar com olhos atuais imagens em suportes antigos, são imagens de espanto.
Também, numa linha mais conceptual, [VAZIO] mostrou, de um modo depurado, fotogramas produzidos por Marta Maranha e fotografias de Diogo Saldanha, acompanhado com o texto “A Vida da Vida” de Tomás Maia. [PRONTUÁRIO DE AFETOS] foi uma exposição Individual de Henrique Vieira Ribeiro, com curadoria de Andreia César, numa reflexão acerca das dedicatórias manuscritas no verso de retratos fotográficos, funcionando as mensagens como um reforço da função de substituição da pessoa representada no retrato. [UM LIVRO SEM QUALIDADES] de Emanuel Brás convocou o livro (e a fotografia) de uma forma dupla: ao nível da temática da série, e como experiência percetiva da sequência de imagens. Assim como [A ÁGUA E O LIVRO] por António Faria, que glosou o livro, a deterioração, a precariedade do papel em presença de água, revelando imagens extraordinárias. [TEMPUSLONGUMVITIATLAPIDUM] trouxe uma reflexão de Ivo Andrade sobre a precariedade temporal, o envelhecimento, o percurso da vida... e de um modo intimista [DIÁRIO DE AFETOS_Ser... é Sentir]  de Neuza Magalhães fixou, de forma autobiográfica, “instantes” que se materializaram em imagens. [MY FRONTIERS] de João Miguel Baptista, revelou uma visão particular do mundo que nos rodeia, usando um apurado “olho” fotográfico.
 
Com um carácter pedagógico e de aprendizagem, o [REMAKE DOS PAÍNEIS DE SÃO VICENTE] (com base na obra “Os painéis de São Vicente” de Nuno Gonçalves (ca. 1470), pelos alunos do Curso Profissional de Técnico de Design Gráfico da Escola Secundária Cacilhas-Tejo, foi surpreendente pela imaginação e potencialidades encontradas para a realização do “remake”.
 
Preocupações ecológicas, éticas e socias usaram também a fotografia como veículo de grande potencial.
[LINHA DO TUA]em vinte e dois quilómetros de beleza e diversidade natural à beira de desaparecer em nome do progresso. Um grupo tão diverso como Engenheiros de Ambiente a Designers Gráficos propuseram-se caminhar estes vinte e dois quilómetros, registando imagens, tornando-se naqueles que poderão ter sido os últimos viajantes da linha do Tua. [DE BARRO SE FIZERAM HOMENS] de Ana Roque Oliveira: exposição inserida nas Comemorações do Ano Nacional da Colaboração, em parceria com o DCEA. [CORES OCULTAS] d´Almeida Simões mostrou a perícia (e paciência) na localização e na identificação de aves, numa tão difícil, quanto fascinante tarefa. [HUMANS of FCT] nasce inspirada  na iniciativa #Humans of New York” que se popularizou nos últimos  anos no Facebook. [LUGARES QUE JÁ FORAM INDÚSTRIAS E MEMÓRIAS DE ALMADA], coletiva de fotógrafos, Carlos Marques da Silva, Conceição Arsénio, Fernando Alves, José Barata, José L. Guimarães, Maria José Rafael, Sónia Cabrita e Patrícia C. Teixeira, uma recolha de imagens que são memória. Integrados em várias edições do Mês da Fotografia da ImaginArte (Almada), também incluídas na rúbrica Fronteiras (um espaço onde ocorrem grandes debates em torno de temas de interesse geral e que têm lugar, pontualmente, durante o ano programático), foram realizados encontros que abordaram temas diversos em que a fotografia foi protagonista:
[DESLUMBRAMENTO DA IMAGEM no Esplendor da Fé] por Joaquim Franco.
[sobre CARLOS RELVAS] com José Pessoa, Fernando Reis e José Guimarães.
[ANO EUROPEU DO PATRIMÓNIO CULTURAL, que futuro a partir deste presente?] com Luís Raposo, Ana Isabel Ribeiro, Fernando Reis, José Guimarães.
[FOTOGRAFIA E QUESTÕES LEGAIS] com David Carvalho e moderação de Fernando Reis.
[AFLUÊNCIAS de LUZ - O conhecimento plural representado] exposição onde seis fotógrafos, “libertos” no “espaço vazio”, documentaram momentos em fim de semana, de dia e de noite, na Biblioteca da FCT NOVA (Coletiva de Fotógrafos - Carlos Marques da Silva, Conceição Arsénio, José L. Guimarães, Maria José Rafael, Patrícia C. Teixeira e Sónia Cabrita, Vídeo, Gregório Cabrita, com textos de José Moura e João Monteiro, Curadoria de José L. Guimarães e José Moura e Design de Nádia Leitão).
 
E a Biblioteca foi também alvo das lentes fotográficas. [LERVITAR] de Rodrigo Matos acedeu à temática proposta e olhou os utilizadores da Biblioteca aquando da comemoração do 10.º aniversário. Fotos diferentes/originais que dessem uma imagem não convencional duma Biblioteca, onde estantes e livros poderiam aparecer “desarrumados”, num contexto diferente do habitual e onde os leitores (alunos) presentes deveriam transmitir a ideia de que ler, estar e disfrutar deste espaço é algo apetecível e contagiante. Estas obras tornaram-se exposição itinerante: Universidades do Minho e Évora, Faculdade de Psicologia UL, Institutos Politécnicos de Leiria e Beja. [CLARIDADE, 30 IMAGENS PARA NERUDA] celebrou o Poeta Universal e comemorou os 30 Anos da FCT, pela câmara de Roberto de Santandréu e “olhando” para as odes. Mais ainda – esta exposição marcou uma iniciativa cultural conjunta entre a FCT NOVA e a Câmara de Almada (Casa da Cerca).
 
DEBATES 2019  teve como tema [50 ANOS-A CRISE ACADÉMICADE 1969], onde José Veloso falou da compilação fotográfica, em livro de memória do movimento estudantil assumido em Coimbra... greve e a falta aos exames, prisão e mobilização de estudantes para a guerra do Ultramar.
 
A Fotografia também tem sido suporte de elos de ligação entre os EUA e Portugal, no espírito de colaboração dos American Corners de que a Biblioteca da FCT é parceira. [BOHEMIA – VIDA E MORTE NO CHELSEA HOTEL], fotografias de Rita Barros, 1987-2014, com curadoria de Jorge Calado, revisitou o mítico Hotel de NY e seus “habitantes”. A exposição proporcionou a edição do livro “BOHEMIA | Life and Death in the Chelsea Hotel” (IST Press), apoiado pela Secretaria de Estado da Cultura. [NYC Notes] (Vídeos) resultam de um convite feito a Rita Barros, apresentam apontamentos pessoais que, não seguem uma linha cronológica, refletem a vivência da pandemia e do confinamento, numa visita a NYC na presente era pandémica, com Donald Trump e, mais recentemente, com Joe Binden. [DIÁRIO FOTOGRÁFICO DE UM FULBRIGHTER], uma constante semanal no Facebook e no Instagram é uma outra iniciativa com carácter de reportagem. Um desafio a Paulo Guilherme Santos, a viver em Pittsburgh (EUA), como estudante visitante na CMU, no âmbito de uma bolsa Fulbright, a fazer um diário fotográfico da sua estada.
 
A propósito da segunda exposição organizada em 2021, na Sala de Exposições (após um longo período de atividades online), surge [VER DIFERENTE] fotografia digital da autoria de Paula Pamies, fazia todo o sentido rever o lugar que a fotografia tem ocupado nos interesses da Biblioteca
 
José Moura |Ana Alves Pereira | Ana Roxo

Maio 2021

2021 janeiro | Biblioteca FCT NOVA e redes de colaboração

Para uma reflexão sobre parcerias e redes de colaboração num momento particular e a importância das relações exteriores para o Campus.

Um olhar para fora que enriquece o que se passa cá dentro!

A Biblioteca FCT NOVA tem como alvo imediato a população do Campus onde desenvolve uma atividade dual de apoio ao ensino e aprendizagem, à investigação científica e suporte à literacia da informação, complementada por uma oferta cultural consistente e diversificada. A recente criação do FCT FabLab foi mais uma adição inovadora e imaginativa assente na filosofia “do it yourself”, “do it with others “ e “learn by doing”, apoiando de uma forma disruptiva a aprendizagem e a investigação.

Além da ligação ao Campus, existe um grande foco na colaboração com as comunidades envolventes próximas (instituições, associações, escolas) e outras comunidades mais longínquas nacionais e europeias. Dos muitos projetos em curso, destaca-se o Projeto Blimunda, essencial para a futura plataforma PubIN que pretende promover as melhores práticas de publicação científica junto das revistas científicas nacionais e o Projeto Erasmus+ INNO3D que envolve 7 países europeus com interesse na literacia em impressão 3D em Bibliotecas. A Biblioteca da FCT NOVA integra, também, a rede portuguesa de American Corners apoiada pela Embaixada dos Estados Unidos em Lisboa. 

Esta rede de relações tem permitido o desenvolvimento de programas e iniciativas diversificados mesmo em contexto de pandemia, onde a participação do FCT FabLab, apoiando projetos da FCT, permitiu dar uma resposta significativa nos equipamentos  usados no combate à pandemia. 

Em março, a Biblioteca viu todos os programas presenciais bloqueados, mas depressa surgiu, num espírito de luta e resiliência, a procura de continuar o contacto com os públicos e os artistas, tendo sido organizado um programa de atividades online. Variadas atividades foram apresentadas e desenvolvidas englobando Webinários, Cursos de Formação, Workshops e muitos vídeos sobre exposições que não ocorreram, mas que vão acontecer. Em setembro foi possível dar os primeiros passos no regresso às atividades presenciais ainda que deforma tímida e bastante controlada. 

Como foi possível que tudo isto acontecesse?

Aconteceu com o apoio de uma equipa dedicada e em interação muito forte com cientistas, formadores e artistas... relações exteriores!

2020

2020 outubro | A GENEROSIDADE DOS ARTISTAS

Tempos estranhos e difíceis os que passamos!

Uma bóia de salvação é a cultura. Num programa de resistência procurámos outras formas de nos manter em contacto com os amigos e utentes da Biblioteca e as Comunidades (internas e envolventes). O programa online, agora já a acompanhado com algumas atividades presenciais (desde setembro), foi um balão de oxigénio que não teria sido possível sem a cumplicidade e generosidade de artistas que permitiram manter vivas rubricas, tais como, CovidArt e cultura_online com pinturas, muitos vídeos e propostas imaginativas.

Aqui fica um grande agradecimento.

Ana Jacinto Nunes / Filipe Romão / Ana Vidigal / Caudia Piscitelli / Josefa Reis / Carmen Ramalho / Marcio Clochet / Paula Sebastião / Lourdes Afonso / Joana Santos / Joana Martins / João Silva / Carlos Farinha / Isabel Esteves / João Silva / Francisco Timóteo/ Philip Hunt / Mário Cabrita/ Isabel Sabino / Guilherme Partente / Leonor Béltran / António Abernú / ImaginArte / Francisco Andrade / Claudia Piscitelli / Rosa Baptista / Paula Pamies e em novembro Rita Barros / Diana Almeida.

 

2020 julho | Uma Biblioteca resiliente e resistente | Uma Biblioteca em Tempos de Vírus

É um lugar comum agora dizer que nunca imaginámos que isto nos podia acontecer e que a nossa vida ia mudar numa dimensão incalculável. A partir de Março 2020, confinámos, tememos pelo nosso futuro sem conseguirmos perceber quando esta situação poderia ter um fim. Aprendemos muito... lavagem e desinfeção de mãos, sobre distância social, máscaras, confinamento, como estar em sociedade e respeitarmos os outros, e passámos a dar valor a pequenas coisas que agora fazem diferença... e somos diferentes... o teletrabalho e os zooms passaram a ser uma constante e a ocupar o nosso dia a dia.

Mas na adversidade, todos sentimos que era preciso dar uma resposta... afinal a inteligência é a capacidade de dar resposta e de adaptação a novas situações.   

E assim foi. NÃO FOMOS OS ÚNICOS. A Biblioteca da FCT NOVA lançou-se numa série de atividades possíveis que nos permitiram manter um contacto reforçado com os nossos públicos (longe, mas perto).

Logo no início, houve a necessidade de atacar problemas diretos de “primeira necessidade” ... as viseiras (de vários modelos e materiais. Naquele momento, a situação era de grande urgência para apoio e proteção em particular dos Serviços de Saúde). O FCT FabLab (powered by US Embassy) da Biblioteca colaborou expressivamente com vários Departamentos da FCT, as impressoras 3D e a máquina de Corte a Laser foram ativadas e disponibilizadas. Foi um momento gratificante de solidariedade.

Uma exposição virtual participativa foi um passo que nos permitiu voltar a entrar na via da cultura que parecia comprometida. Um desafio foi lançado pela Bibioteca da FCT NOVA, a artistas e amadores para partilharem connosco os desenhos dos tempos de quarentena. "Os nossos artistas” responderam, uns tinham já enriquecido a Sala de Exposições da Biblioteca com os seus trabalhos, outros sentiram o apelo e tinham algo para dar no tempo do “grande” confinamento. Uma enorme generosidade, de partilha, vontade de simplesmente estarmos juntos.

Em 2020, estava planeado um excelente programa cultural na Biblioteca da FCT NOVA, várias contribuições eram antecipadas com muito interesse (AGENDA 2020). Ainda expectantes sobre o momento em que o país e a FCT NOVA poderão retomar as atividades “normais”, reescrevemos a nossa agenda. Antes que possamos retomar o curso normal e presencial, vamos viver o presente possível e (re)pensar o futuro...

cultura_online@bibliotecafctnova foi (e é) um programa iniciado em junho e que nos vai acompanhar até ao fim do   ano. No futuro próximo, vamos contar com a presença de remakes de exposições, contactos com artistas, que nos falarão de propostas agora adiadas, momentos musicais online, exposições virtuais, pequenos momentos teatrais, entre muitas outras surpresas... Serão momentos de grande cumplicidade artística, num entendimento de que a Cultura é basilar à nossa integridade como seres humanos e à nossa forma de estar e de dialogar com o mundo e que faz parte da nossa missão.

Estes períodos são, também, tempos de reflexão, de repensar e de re-imaginar.

Aconteceu

em junho

03/06     eExposição HOMEM MAPA - REPARTE | Fotogaleria Arte solidária | João Silva

08/06     Sobre a exposição PEQUENEZ HUMANA | Vídeo, Francisco Timóteo

12/06     Sobre a exposição DANCE of DEATH | Vídeo, Philip Hunt

18/06     SUNSETJAZZ - Direto Instagram | 19h00, Zargo Jazz Ensemble

22/06     Making of da exposição - Do ESPAÇO e do TEMPO | Vídeo, Mário Cabrita Gil

e em julho

01/07    Sobre a exposição AZUL | Vídeo, Isabel Sabino e Guilherme Parente

08/07    Sobre e exposição PONTO, LINHA e TRAÇO | Vídeo, Leonor Béltran

15/07    Nós todos e cada um de nós | Vídeo, Almada Negreiros por António Abernú

22/07    Jazz e Levadas | Vídeo, Francisco Andrade (Solo Saxofone)

... e vai continuar.

Mais ainda, a Biblioteca da FCT NOVA tem mantido, durante este período de confinamento, várias atividades "virtuais": seminários, workshops, apoio aos utilizadores, etc.

Os WEBINARS permitiram colmatar a dificuldade de trazer oradores agendados na nossa programação:

- maio 26

Jenny Wong-Welch (Academic Librarian na San Diego State University, Departamento de Research, Instruction, and Outreach and Diretor do build IT makerspace @SDSU Library) apresentou um seminário sobre Makerspaces em contexto de Ensino Universitário, no encontro de Bibliotecas de Ensino Superior, organizado pelo Grupo de Trabalho das Bibliotecas do Ensino Superior, da Associação Portuguesa de Bibliotecários Arquivistas, Documentalistas e Profissionais da Informação,  com o apoio da Biblioteca da FCT NOVA e do American Corner.  

- maio 27

Geoffrey A. Cordell, Professor Emeritus da Universidade de Illinois, USA, no contexto do Ano Internacional da Saúde Vegetal (ONU 2020), apresentou uma comunicação sobre “Natural products in society challenges for 2030”, uma visão do papel dos produtos naturais em sustentabilidade e produtos relacionados com a saúde no futuro.

- maio 28

Patrícia Tiago apresentou “Formação Ciência Cidadã: o BioDiversity4All como observatório da biodiversidade nacional”.

A Biblioteca manteve muitas das atividades que são o âmago da sua missão, entre outras:

- Divulgou um conjunto significativo de recursos disponíveis de forma aberta (i.e. CHEMnetBASE, Dictionary of Drugs, entre outros).

- Mostrou aos candidatos a novos alunos, os serviços e os recursos oferecidos num Vídeo intitulado “Na hora de decidir a Biblioteca também conta”.

- Informou a comunidade sobre novos procedimentos para a requisição de livros para leitura domiciliária e disponibilização de artigos científicos e disponibilizou videos de curta duração com informação sobre diferentes tópicos, tendo em vista facilitar o acesso à informação, recursos e serviços disponibilizados.

Os Workshops oferecidos pelo FCT Fablab multiplicaram-se em múltiplas vertentes, com grande sucesso (impressão 3D, Design 2D e 3D - básico e avançado, corte a Laser e vinil,  design eletrónico, fabricação digital e eletrónica, Arduíno e soldadura).

As Newsletters mensais da Biblioteca e do FCT FabLab são outro modo de mantermos proximidade e enviar informação a todos os nossos públicos (académicos e comunidade). Mantivemos uma forte presença nas redes sociais (webpages, Instagram e Facebook).

A Biblioteca da FCT NOVA também apresentou, aos candidatos a novos alunos, os serviços e os recursos um Vídeo intitulado “Na hora de decidir a Biblioteca também conta”.

Desejamos que este “virtual” seja muito "breve" e esperamos voltar plenos de vontade e energia para retomar tudo aquilo que amamos fazer.

Em setembro, e até ao fim do ano, pensamos já complementar as atividades virtuais com algumas exposições presenciais. Desejamos retomar, enquanto não se pode viajar, os WEBINARS com oradores anteriormente convidados pelo American Corner (e outros), continuando empenhados em manter todos os serviços, o opoio que disponibilizamos regularmente e cumprir as atividades programadas.

Muito obrigado por estarem connosco e nos seguirem.

ver

http://biblioteca.fct.unl.pt

http://bibliotecaunl.blogspot.com

https://www.fctfablab.fct.unl.pt

 

2020 será o Ano Internacional da Saúde Vegetal

A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2020 como o Ano Internacional da Fitossanidade (Saúde Vegetal). A data foi proclamada a partir de esforços conjuntos da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e do Secretariado do International Plant Protection Convention (IPPC).
 
A iniciativa destaca a importância da união das nações, para garantir a saúde das plantas, protegendo a biodiversidade e o meio ambiente. Além disso, propõe ações que favoreçam a segurança alimentar e o desenvolvimento econômico sustentável.
 
O plano de ação para o Ano Internacional da Fitossanidade prevê a mobilização de governos, indústrias, cientistas e da sociedade civil, para incentivar a inovação científica, reduzir a propagação de pragas e aumentar nos setores públicos e privados, ações e estratégias permanentes de proteção da biodiversidade.
 
Segundo levantamento apontado pela ONU, as pragas e as doenças das plantas prejudicam gravemente as florestas e são responsáveis pela perda de até cerca de 40% das culturas alimentares no mundo, a cada ano. Causando bilhões de dólares de perdas nas colheitas e nas receitas comerciais.
 
Por isso são essenciais os esforços para reverter os índices, ampliando políticas públicas e favorecendo o reconhecimento sobre o tema, a fim de atingir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, instituídos pela ONU. As ODS estimulam a ação para os próximos 15 anos em áreas de importância crucial para a humanidade e para o planeta, sobretudo por meio do equilíbrio das três dimensões do desenvolvimento .
 
A Biblioteca vai celebrar este tema, como tem sido habitual em outros Anos Internacionais designados pela ONU ou UNESCO.
 
Biblioteca FCT NOVA
Dez 2019

Ano Internacional da Saúde Vegetal

 

2019

 TRIBUTO e AGRADECIMENTO | 2006-2020

ARTITAS / CURADORES/ INTERVENIENTES

Projeto Cultural de Interface da Biblioteca com o Campus e a Comunidade

Equipa Biblioteca Campus FCTUNL | Formiga Luminosa | Alunos finalistas de Pintura FBAUL (2004-2005) | Mário Caeiro | Mário Sousa | José Moura | Pedro Tavares | Ludwig Krippahl | João Ribeiro | João Vasco | Pedro Rodrigues | José Paulo Santos | Luís Alves da Costa | A.M. Nunes dos Santos | Miguel Horta | Mário Forjaz Secca | Richard Meitner| Pires de Matos | Maria João Melo | D’Almeida Simões | André Valério | Roberto Santandreu | Finalistas de Pintura da FBAUL | João Boucinha | Bruno Jamaica | Jorge Pé-Curto| Rui Matos | Vitor Ribeiro | Volker Schnüttgen | Christopher Aureta | Turismo de Pádua | Roberto Rubiolo | Ana Leonor | Rosário Ribeiro | José Moura-George | Tiago Beijoco | Luís Nascimento | Anabela Santos | Carlos Sousa | Mário Cabrita Gil | Enrique Williams | Coleção Berardo | Ana Rito | Hugo Barata | Cindy Sherman | Helena Almeida | Adriana Molder | Adriana Varejão | Fiona Rae | Cristina Mateus | Ana Vieira | Ana Mendieta | Rebecca Horn | Ana Hartley | Nicky Hoberman | Nikki Saint-Phale | Tracy Moffatt | Sarah Morris | Beatriz Milhases | Rita Lougares | João Castel Branco | Paulo Henriques | Mário Caeiro | Helena de Freitas | Paula Aparício | Helena Barranha | André Banha | Marta Maranha | Diogo Saldanha | André Graça Gomes | Estela Martin | Helena Abrantes | Albino Moura | Ricardo Silva | Rita Rodrigues | Pintomeira | Chisa Kitajima | Ricardo Norte | João Ribeiro | Helena Abrantes | Susana Anágua | Miguel Faro | Anabela Santos | Teresa Nunes da Ponte | Ana Eiró | André Banha |André Graça Gomes | Biana Costa | Bruno Bogarim | Eunice Artur | João R. Ferreira | Mónica | Landim | Nuno Fragata | Orphanus Lauro | Pedro Penilo | Ricardo Braz | Jorge Maciel | Ana Pereira | Telmo Chaparra | Hermínio Duarte Ramos | Paula Rego | Eunice Artur | Alexandre R. Costa | Cláudio Lima | Pedro Cabral Santo | Moffat Takadiwa | Margarida Alves | Manuela Alegre | Rui Matos | Michael Rodgers | Richard Meitner | Robert Wiley | Márcia Vilarigues | Regina Rodrigues | Teresa Almeida | Pedro Fortuna | Fernando Quintas | Carusto Camargo | Pedro Palma | Maria Alcalá Torres | Margarida | João Cunha e Costa | Ana Tudichum Vasconcelos || Virgina Fróis | Margarida Alves | Jorge Pé-Curto | Matthias Contzen | Paulo Neves | Rui Matos | Vitor Ribeiro | Volker Schnuttgen | | Jorge Calado | Rita Barros | António Abernú | Vicarte | FGarcia | Raquel Terenas | João R. Ferreira | Regina Rodrigues | Nick Taylor e colaboradores (ESAD.cr) | Ana Jacinto Nunes | Projeto Marlisco | Geração Cool |Nuno Nunes-Ferreira | Carissa Baktay | Junior Redivo | Nelson Petronilho | Pedro Canelas | Amélie Girard | Danilo Mata | Hugo Lami | Bruno Lavos | Miguel Duarte | João Bernardo Crastes | Sara Dias | Francisco Pascoal | Francisco Luquet Brasil | José Malta | Ana Martins | Luís Duarte | Ana Vidigal | Pedro Calapez | Shira Lottem | Paul Aderemi Afobali | Cristina Mendes |Teatro Extremo | Teatro Aberto |Teatro JB | Teatro Mosca | A Causa | Almadaforma | Ar.Co | VPF | Rodrigo Matos | Núcleos AE (Cinema, Foto, Literatura, Dança, Jogos, Tiro ao Alvo GanK) | Camy | Violeta Pereira | Sónia Mariano | Rui Olavo | Bruno Lavos | Ana Vidigal | Pedro Calapez | António Olaio | Vasco Araújo | Mónica de Miranda | Raquel Melgue | Alexandre Machado | Amélia Soares | Ana Galvão | Fátima Ferreira | Luís Afonso | Manuel ;opes | Margarida Lourenço | Teresa pato | Teresa Morgado | | Carlos Farinha | Susana Aleixo Lopes | Henrique Vieira Ribeiro | Plio da Silva | António Olaio | Patrícia Fernandes | Mariza Seita | Ivo Andrade | Teresa Gonçalves | Filipe Romão | Joana Alarcão | Claudia Piscitelli | Ana Roque de Oliveira | António Navarro | Célia Bragança | João Carvalho | Mami Higuchi | Manuela Cristovão | Miguel Palma | Almada Mundo | Miradouro Alfazina | João Silva | Carla Caroça | Luísa Crisóstomo | Marisa Gabadinho | André Pereira | Hetamoé e Mao |Pedro Moura | Koshal Hamal | Maria Paula Diogo | Helena Elias | José Guimarães | Carlos Marques da Silva | Conceição Arsénio | Maria José Rafael | Patrícia C. Teixeira, Sónia Cabrita | Gregório Cabrita | João Monteiro |Fernando Reis | ESTC PL | Isabel Sabino | Guilherme Parente | Phillip Hunt | Francisco Gonçalves | Leonor Beltrán

 

Fabricação Digital e projetos de ARTE – set 2019

Ampliação do Espaço FCT FabLab
 
Do Formão, à Mente
 
O FCT FabLab no Campus de Caparica - FCT NOVA, tem quase 3 anos de vida. Um desafio lançado pela Biblioteca do Campus, que, ao longo dos últimos 14 anos, tem procurado ser diferente, incentivando, promovendo e dinamizando projetos em múltiplas áreas e vertentes, no sentido de estimular os utilizadores Docentes e Não Docentes, e sempre com forte ligação à comunidade envolvente. Propondo ser uma Biblioteca “para lá dos livros”, sem descurar os temas fundamentais que delineiam a espinha dorsal de uma Biblioteca, procurou adicionar valências de formação, de partilha, de vivência para (e com) os seus públicos, promovendo o conhecimento e a cultura (nas suas múltiplas vertentes). A instalação de um FabLab (fisicamente ao lado),
reunindo os cinco pilares fundamentais para o “do it yourself” e o “do almost everything”, desde sempre atraiu públicos de vários sectores. Na verdade, os “académicos” sempre propuseram temas científicos fundamentais e aplicados, sendo que nunca foram descurados outros serviços complementares, que podem ser úteis, aplicáveis e, porque não, às vezes lúdicos e desafiantes. Nesta procura de públicos, o FCT FabLab abriu a porta não só aos membros do Campus, mas tem procurado, de forma gradual e integrada, estar presente em muitas manifestações públicas de diversas índoles, nas quais as Comunidades (escolares/académicas e locais) são sempre acarinhadas e englobadas, numa visão marcadamente inclusiva e de aprendizagem ao longo da vida, envolvendo várias faixas etárias e áreas do ensino (do Básico ao Secundário, e o Profissional).
Da Química ao Ambiente, dos Materiais à Física e à Matemática, as propostas desenvolvidas no FCT FabLab tem sido tão diversificadas, que conduzem, não raras vezes, aos “limites da operacionalidade” do espaço. A “pressão pela utilização de espaços” versus “utilização e reserva de equipamentos”, culminou na muito favorável decisão de ampliação (agora em curso e praticamente terminada). Entretanto, o espaço foi descoberto por novos públicos,
nomeadamente artistas de várias áreas disciplinares. Este processo teve início no feliz acaso de um grupo de Gravadores ter apresentado uma compreensiva exposição na Biblioteca (“Diálogos, AGAF”), envolvendo várias técnicas experimentais, que conduziram ao encontro dos artistas com
o “vizinho” FCT FabLab.
A presente exposição é resultado desse oportuno encontro. Os artistas entenderam, in loco, as potencialidades oferecidas pelo corte a laser (e CNCs) e pela impressão 3D e, por conseguinte, utilizaram-nas para “revolucionar” a tecnologia tradicionalmente usada no processo de gravação. Deixando uma marca permanente na superfície, por estar diretamente em contato com o material para corte, sem movê-lo nem pressioná-lo, a gravação através de raio laser é de alta precisão. Em boa verdade, não basta a alta “precisão” dos recursos tecnológicos, mas também a “precisão” de criadores que, através de imaginativos processos de idealização e conceção, “conduzem” a mente à realidade, revelando que a materialização de uma ideia ou conceito não depende, apenas, de avançados meios técnicos. Foi um processo longo, adaptativo, inventivo, evolutivo… a mão, o formão (e outros instrumentos manuais), progressivamente substituídos por metodologias e ferramentas controladas por computador, auxiliam a materialização de ideias e
projetos imaginados pela mente humana.
O T@keOver – imaginários possíveis é, em si, uma exposição, mas também um laboratório. Coordenada por João Carvalho, esta mostra procura quebrar, pela primeira vez e com previsível sucesso, as fronteiras do espaço geográfico/oficinal. No mesmo lugar, num determinado período de tempo, 5 artistas - António Navarro, Célia Bragança, João Carvalho, Mami Higuchi e Manuela Cristovão - revelam os seus imaginários, através de propostas inovadoras (agora, materializadas), compartilhando, com o público, as variedades, as características e as possibilidades da fabricação digital.
É a primeira vez que, na Biblioteca FCT NOVA, um laboratório digital se reúne para uma exposição artística que, seguramente, irá (e deverá) incentivar o público a descobrir (e saber mais) sobre fabricação digital, estimulando a imaginação, através da utilização, da partilha e da interatividade entre ideias, obras, públicos e artistas. Os caminhos são múltiplos, longos e promissores. Em 2018, num outro contexto, uma interação diferente aconteceu com a artista Manuela Alegre, que, reutilizando desperdícios dos processos de corte a laser, idealizou e concebeu uma instalação designada FabMEMO (agora parte integrante do acervo da Biblioteca, que vai figurar em breve nas instalações ampliadas).

José Moura, Diretor da Biblioteca

2018

nov e dez 2018 na Biblioteca FCT

As ATIVIDADES PLANEADAS pela biblioteca da FCT-NOVA até final de 2018 cumprem não só o Programa delineado no início de 2018, mas também introduzem muitas adições que ocorrem por oportunidades interessantes, como o caso da declaração do ano de 2018, pela UNESCO, como o Ano Europeu do Património Cultural.

 

Os meses de novembro e dezembro estão repletos de atividades, com as quais esperamos interessar os nossos utentes e públicos para o Campus e para a Comunidade envolvente.

 

Nas primeiras semanas de novembro uma especial atenção é dada à celebração do American Corner e ao 2º aniversário do FCT FabLab resultando vários momentos:

 

5 nov

Exposição FabMEMO | Manuela Alegre | Sala Estúdio

Concerto jazz | 19h | Auditório da Biblioteca

6  nov

FCT Fablab | Espaço Aberto à Comunidade

8 nov

Projeção do documentário “The Mars generation” | Auditório Biblioteca, comentado pelo João  Cruz (DF)

9 nov

Master Class de Literatura Americana  dinamizada por Diana Almeida, FLUL

13 nov 

Apresentação do livro “Donald Trump: o método no caos” por Tiago Moreira Sá e Diana Soller.

 

Outras atividades:

nov 6 a 16

Exposição FBAUL | Preguiçódromo | inauguração 17h.

No âmbito da exposição está programado um seminário (nov 9) no Auditório da Biblioteca

nov 15 a dez 18

Exposição “Parallel lives”  de Philip Hunt | Sala Estúdio

nov 16

Dia Nacional do Mar

Palestras: Charles Moore e João Frias no Grande Auditório da FCT, acompanhado de demonstrações de recuperação de Plásticos e apresentação de mural na entrada da Biblioteca alusiva ao tema. Parceria Biblioteca, ACP, DCEA e MARE

nov 21

Conversas sobre património | Auditório Biblioteca

Parceria Biblioteca, DCR

nov 21 a 18 dez 18

Exposição fotográfica “Lugares que já foram indústrias e memórias de Almada Preguiçódromo

nov 26

Dia da Cultura Cientifica | Workshop: 200 anos de Frankenstein e 50 anos de 2001 Odisseia no Espaço, em parceria com DCSA FCT | Auditório da Biblioteca

nov 19 – 30

Exposição 25 anos da Antúnia | Hall Sala Multiusos

dez 6

FRONTEIRAS | Património Fotografia | Auditório Biblioteca

Parceria Imaginarte.

 

Entretanto, o Cineclube continua com duas sessões: nov 13 | Sinédoque (Ciclo NY) e nov 27 | Moonlight (Ciclo Óscares).

 

Uma mão cheia de boas razões para estar presente na Biblioteca da FCT- NOVA.

 

José Moura / Ana Pereira / Ana Roxo

 

... FCT FABLAB

Em Outubro de 2018, celebramos 2 anos de atividade contínua do espaço FabLab no Campus da FCT.

Os públicos são diversos e numerosos, desde professores, alunos e funcionários da FCT, à comunidade envolvente e a empresas.

 

FABLAB - O QUE É?

Um FabLab (“Laboratório de Fabricação” do inglês “Fabrication Laboratory”) é uma pequena oficina que oferece fabricação digital (pessoal) e dispõe de um conjunto de ferramentas flexíveis permitindo produzir produtos tecnológicos geralmente só acessíveis para produção em massa.         

 

EQUIPAMENTOS BÁSICOS

Impressão 3D, Fresadora de Pequenas Dimensões, Corte Laser, Digitalizador 3D, CNC, Equipamentos Eletrónicos e Equipamentos para Fabricação Manual.

        

QUEM PODE UTILIZAR O FCT FABLAB?

O FCT FabLab está disponível para a Academia e a Comunidade, através da reserva dos equipamentos e apoio técnico.

 

ONDE ?

O FCT FabLab está localizado na FCT NOVA no Campus da Caparica.

 

O QUE TEM O FCT FABLAB PARA OFERECER?

Apoio educacional, operacional, técnico e logístico para além dos equipamentos disponíveis no laboratório. Ao longo dos semestres o FCT FabLab disponibiliza vários Workshops.

 

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO FABRICAÇÃO DIGITAL - FCT FabLab | FabAcademy

Este curso é constituído pelos 16 módulos (correspondente a 16 ECTS) do Fab Academy, sendo abordados vários temas: CAD / Gestão de Projetos / Eletrónica / Programação / Compósitos / Impressão 3D / Corte Laser / Corte de Vinil / Design de Interfaces.

 

 

José Moura

junho, 2018

 

Indústria 4.0 e FABLABs

Planeamento e Objetivos a Curto Prazo com ênfase em “Indústria 4.0 – Economia Digital”
Os objetivos delineados a curto prazo para as atividades do FCt FabLAb (até fim de 2018) procura ter maior cabimento no quadro da “Indústria 4.0 – Economia Digital”. Em particular, os programas em “Competências Digitais” a funcionar em colaboração com o setor privado para formar técnicos especializados e para criar novas oportunidades de inserção profissional pela obtenção de novas competências, e “Learning Factories” que consistem em fábricas reais dotadas de equipamento tecnológico que recriam ambientes empresariais i4.0. Estas “fábricas” permitirão aos jovens profissionais ter contacto com ambientes empresariais simulados e conhecer a realidade do mundo profissional.
 
Assim em respostas a estas novas realidades, estão planeadas e em curso, diferentes prospostas para diferentes públicos alvo: Workshops avançados e Curso de Fabricação Digital (FabMaster e FabAcademy, 3ª ed. 2019) e Workshops vários: para Comunidade Científica, para formar Técnicos Especializados, para Cursos de Formação de Utilizadores da Biblioteca, para a Comunidade Geral, para Alunos do Ensino Secundário (grande interesse em articulação com a Comunidade Escolar de Almada – AlamadaForma), para Públicos mais Jovens (3D Kids) e para Públicos específicos, ex. em Arte, Design (em preparação GRAVURA em ARTE usando 3D e Corte a Laser). Os temas percorrem variados aspectos tais como:  Modelação e Impressão 3D, Corte a Laser, Corte de Vinil, CNC e Electrónica. Este envolvimento em formação permitir á contactar com novas metodologias, adquirir formação especializada, inovar, contribuir para investigação em curso e criar ou executar protótipos.
 
José Moura  (Professor FCT / Diretor Biblioteca / Coordenador FCT FabLab )                   
Ana Roxo (Coordenadora da Biblioteca)
maio, 2018
 
2017
 
... e assim se passaram mais 5 anos

Artigo de opinião
 
| Para que serve uma Biblioteca?
| Que caminho para o futuro?
| Novos paradigmas... Bibliotecas para lá dos Livros...
 
A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT NOVA) é uma mais-valia no espaço urbano e cultural na zona de Almada. Um Campus (minicidade) onde se desenvolve uma intensa atividade de ensino tecnológico e científico. A Biblioteca desempenha um papel diversificado, não só como Centro de Documentação, mas também como interface cultural com o Campus e a Comunidade envolvente. Os objetivos, no sentido tradicional de Biblioteca Universitária, passam pelo apoio às atividades de docentes, discentes e funcionários, no acesso à informação, na gestão do acervo documental do repositório institucional e consequente valorização e aumento da visibilidade da produção científica da FCT NOVA. Assim, é dada prioridade à interação com os alunos, sendo desenvolvidas várias ações de formação no âmbito da literacia da informação, trabalhando instrumentos de grande impacto no futuro profissional (elaboração de CV’s, escrita de artigos científicos, referenciação bibliográfica, preparação de entrevistas, problemas de ética e plágio, etc.)
 
Hoje em dia, as novas tecnologias simplificam o acesso à informação em diferentes formatos: áudio, vídeo e, mais frequentemente, pdf, colocando o desafio “para que servem hoje em dia (e no futuro) as Bibliotecas?”. Nesta era de acesso galopante à informação, as bibliotecas têm que ter um novo dinamismo e objetivos diferenciados. Assim, enquanto espaço aberto, cada vez mais integrado e integrante da comunidade em geral, a Biblioteca da FCT tem-se empenhado em dar uma resposta pró-ativa, modernizando-se e desenvolvendo um trabalho estruturado e continuado de adaptação às novas necessidades.
A Biblioteca da FCT está a mudar o rumo e a imagem das bibliotecas tradicionais, sendo também uma interface cultural (para e com) o Campus e a Comunidade, oferecendo um leque de atividades muito extenso: da pintura à escultura; música, teatro e cinema; seminários e debates, etc. [ver Blog da Biblioteca (1)]. Artistas consagrados e emergentes têm sido acolhidos. O espaço engloba infraestruturas adequadas aos programas planeados anualmente: Laboratório de Design e Inovação (Media/Video/Audio), Auditório, Salas de Exposições, Bar e Pátio, que apoiam a organização de reuniões/seminários. Dando vida a uma extensa programação, a Biblioteca tem protocolos assinados com a CMA, Embaixada dos EUA (no âmbito da parceria American Corner), Ar.CO, Fundação Museu Berardo, e vários grupos de Teatro (TMJB, Teatro Extremo, Causa) entre outros.
 
A abertura do FCT FABLAB (apoio Embaixada EUA), um espaço oficinal equipado para “faça você mesmo”, resultou numa aposta ganha, propiciando uma ampla e diversificada oferta aos utilizadores em áreas que hoje constroem o amanhã.
 
Complementarmente, a Biblioteca procura agora estabelecer contactos internacionais, de modo a otimizar o trabalho em rede e, assim, abrir novas e vantajosas possibilidades. Destacam-se, ainda, o envolvimento com diversos municípios europeus, entre os quais a CM de Almada tem sido parceiro sempre presente, partilhando os ideais de uma biblioteca que valoriza o cruzamento de saberes, a interdisciplinaridade e o(s) interesse(s) das comunidades, num permanente diálogo com públicos tão amplos, quanto diversos.
Estas linhas expressam um convite para visitar e usufruir deste espaço. Bem-vindo!
 
 
José Moura
Ana Roxo
 
Biblioteca FCT NOVA
www.biblioteca.fct.unl.pt

 

 

Vamos publicar em forma de livro as atividades da Biblioteca entre 2012-2017 (este é o segundo livro dando continuidade ao que foi publicado referente a 2006-2011)

Nota Introdutória

[sobre as potencialidades e perspetivas de um novo conceito de Biblioteca, desafiando emoções para lá dos Livros... em crescente colaboração com o Campus e com a Comunidade]

A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT NOVA) tem sido uma mais-valia em todo o espaço urbano e cultural na zona de Almada. Uma minicidade onde se desenvolve uma intensa atividade de ensino/aprendizagem e de progresso tecnológico e científico... uma minicidade de conhecimento que cruza e interage com a grande cidade. 

O Campus da FCT tem vindo a afirmar-se no mundo do empreendedorismo, do ensino/aprendizagem, da investigação, na transferência de tecnologia e know-how, tornando-se cada vez mais num centro de convergência das comunidades vizinhas, que usam a Biblioteca, não só pela oferta de recursos bibliográficos, mas, também, pela forte componente cultural oferecida. Um espaço aberto, de passagem e de permanências, cada vez mais integrado e integrante da comunidade. A Biblioteca coordena-se com o portão norte de entrada no Campus, dando as boas vindas aos viajantes, amenizando a relação Cidade/Campus. De modo natural, a Biblioteca da FCT NOVA promove fluxos de conhecimento e revaloriza ambientes internos e envolventes, tendo uma palavra a dizer na promoção de relações privilegiadas entre utente(s), espaço(s), ciência(s), arte(s), cultura(s) e vida(s). Assim, a espaçosa zona envolvente da Biblioteca apresenta-se como uma interface aos que nela passam e circulam, como uma verdadeira zona de fruição e reflexão.

A Biblioteca da FCT NOVA entrou em funcionamento, no seu novo edifício, em setembro de 2006. Esta mudança trouxe uma aposta na cultura, na inovação e no conhecimento. Foram criadas melhores condições de trabalho, horário de funcionamento mais alargado, foram criados novos serviços, foram melhoradas as infraestruturas computacionais, iniciaram-se projetos de âmbito nacional e internacional, estabeleceram-se novas parcerias, uma aposta no desenvolvimento das competências em Literacia da Informação, intensificaram-se as dinâmicas culturais, originando, por sua vez, uma interação efetiva com a comunidade envolvente.

Em 2011, ao comemorar o seu quinto aniversário, foi publicado um volume onde se compilou a atividade desenvolvida. Volvidos 5 anos, surge o volume 2, que revisita os anos de 2012 a 2017... uma visão sobre as atividades passadas, suas orientações e perspetivas que não deixam de olhar para o futuro...

É notório que a Biblioteca tem procurado ser um espaço de um desafio “a quem passa pela” e “vive na” Faculdade, sempre olhando atentamente para a comunidade envolvente. Desempenha um papel diversificado no Campus de Caparica, como Biblioteca no sentido habitual, mas também como um pólo científico, cultural e artístico. Engloba diversas infraestruturas: Laboratório de Design e Inovação, Auditório com 72 lugares, salas de exposições, bar e pátio.

A FCT NOVA tem protocolos assinados, que envolvem a Biblioteca, com a CMA, Embaixada dos EUA (no âmbito da parceria ‘American Corner’), ‘Ar.CO’, ‘Fundação Museu Berardo’, vários grupos de Teatro (‘TMJB’, ‘Teatro Extremo’, ‘Causa’) entre outros. Exposições, Seminários, Concertos e sessões de Cinema têm sido parte do referido manancial de atividades que podem ser consultadas no Blog da biblioteca em http://bibliotecaunl.blogspot.pt.

A abertura do ‘FCT FABLAB’ (powered by USA Embassy) resultou numa aposta ganha, propiciando uma ampla e diversificada oferta aos utentes, em áreas que “hoje constroem o amanhã”.

Complementarmente, a Biblioteca procura agora estabelecer contactos internacionais (i.e. ‘Unica', ‘Associação de Bibliotecas Universitárias de Capitais Europeias’), estabelecendo parcerias que melhorem o trabalho em rede e, por conseguinte, abram novas e vantajosas possibilidades. Destacam-se, ainda, os contactos com diversos municípios europeus, entre os quais a CM de Almada tem sido um parceiro sempre presente.

Vários projetos que procuram a ligação direta com as escolas do concelho vão ocorrendo, sendo o ‘Almada Forma’ um parceiro muito relevante. O Dia Aberto da FCT NOVA é um acontecimento reconhecido. A Biblioteca tem procurado, também, atrair alunos de várias faixas etárias, realizando visitas guiadas a exposições, mostras científicas e até a cedência de espaços expositivos.

Dois exemplos de pólos de interesse para a comunidade ocorridos neste período de 5 anos foram a celebração do ‘Ano Internacional da LUZ (AIL)’, que, tendo obviamente a LUZ como ponto de partida, numa marcante abrangência, cruzou múltiplas vertentes de Arte, Cultura, Ciência, Educação, Tecnologia, Natureza, Energia, Agricultura, Saúde e Sustentabilidade. Neste âmbito, em conjunto com os setores departamentais da FCT NOVA, a Biblioteca coordenou uma série de atividades que cobriram uma vasta gama de propostas. Muitos alunos do ensino secundário foram convidados a passarem uma tarde na FCT, para aqui participarem em múltiplas experiências relacionadas com a LUZ.

Outro marcante evento tem sido a anual comemoração da ‘Semana da Cultura Científica,’ agendada em torno de 24 novembro (‘Dia da Cultura Científica’), lembrando e homenageando Mariano Gago e a poesia de António Gedeão.

O presente livro refere-se aos últimos 5 anos da Biblioteca FCT NOVA, procurando reunir a variedade de ofertas e possibilidades culturais e científicas que aqui se desenvolveram. Não seria justo omitir a pretensão do presente documento em celebrar os muitos artistas e promotores culturais que, de modo tão generoso, acreditaram e participaram nos nossos (e nos seus) projetos. Pensamos até que este é o ponto mais importante. Para que estes projetos ganhassem vida, foram necessárias ideias e, sobretudo, pessoas em permanente contacto/interação, 'perturbando' o quotidiano estático estabelecido; dizendo de outro modo, criou-se a possibilidade de tecermos tramas/redes, nas quais pudemos “prender” tanto talento, imaginação e genialidade. De autores já lembrados no nosso enorme painel comemorativo dos 10 anos, espraiada na parede do Piso 2 da Biblioteca, desejamos que muitos outros sejam adicionados... um bem-haja a todos!

Tenhamos sempre presente a importância do cruzamento de saberes, da interdisciplinaridade e dos benefícios que daí advêm, procurando acompanhar o(s) interesse(s) das comunidades, num permanente diálogo entre instituições, respeitador (de) e abrangente (em) públicos tão amplos, quanto diversos.

José Moura
Ana Roxo
 
Biblioteca FCT NOVA
www.biblioteca.fct.unl.pt

 

O começo do Ano 2017 na Biblioteca

Quando se inicia o ano cultural e artístico na Biblioteca existe uma programação já delineada para o todo o ano, que define os eventos principais planeados. A estes, muitas vezes se juntam, por circunstância de oportunidade ou pelo interesse inesperado, mais atividades que complementam as descritas na Agenda.

2017 começou com normalidade, e pela primeira vez, em Fev 2017, todas as Salas de Exposições (e alguns espaços não convencionalmente usados como espaços expositivos) apresentam um leque variado de propostas que muito nos honram. Aqui fica o convite para visitarem e participarem ativamente.

José Moura / Ana Roxo

 

MIRA-DOURO (pintura)
Carlos Farinha
Pintura
Sala de Exposições
12/01 a 14/04    

 

TATTOO´ ARTE (fotografia)
Mariza Seita
Preguiçódromo
13/01 a 28/02

 

VAZIO II (pintura / instalação)
Patrícia Fernandes
Sala Estúdio
13/02 a 10/03

 

REMAKE da Obra de Arte (fotografia)
[Painéis de S. Vicente] (Nuno Gonçalves)
Sala Multiusos
06/02 a 10/03

 

C/ Departamento de Matemática
Pinturas e Desenhos geométricos
em torno de Almada Negreiros (Desenhos)
Inez Wijnhorst
Átrio da Sala Multiusos
até 06/05

 

2016

Comunicar Ciência

Os cientistas geram conhecimento novo e original que deve ser comunicado a outros cientistas e ao público em geral, para que estes conhecimentos sejam usados, desenvolvidos e aplicados. Nada melhor que o próprio cientista para comunicar os
seus próprios resultados ao público e aos seus pares (… o saber de experiência feito…).

Comunicar ciência ainda não é frequentemente ensinado na pós-graduação, e graduação. A BIblioteca da FCT-Nova tem pontualmente oferecido formação nestes tópicos: "Como fazer uma apresentação em Ciência" (Ana Sanchez) e "Do trabalho escrito à apresentação oral de uma pesquisa científica" (Ana Leitão). Muitas mais ações se pretendem oferecer no futuro.
Um tema como este é complexo e pode ter várias frentes. Comunicar/comunicação exige um emissor e um recetor, e claro um canal de comunicação. A questão mais importante que se coloca é com quem (temos e queremos) comunicar ciência.
Vários níveis desta questão devem ser abordados.

Comunicar com idênticos (pares)

Esta primeira situação é o caso em que se pretende transmitir conhecimento científico de ponta, muitas vezes inovador, podendo tomar a forma de relatórios, palestras, conferências, artigos, etc. (excluindo patentes - um outro assunto).
Situação em que o emissor e recetor têm um profundo conhecimento dos temas versados. Discussão especializada em que, muitas vezes, são usadas siglas herméticas (para estranhos ao grupo em causa).
Em princípio, os temas decorrem por canais de comunicação facilitados. Este tema merece um maior desenvolvimento com nuances de competição científica, concorrência, novidade, e uma exigência profunda de debate e confronto de ideias (no bom sentido), à qual está subjacente elevada confiança entre interlocutores, numa visão ampla e plena de liberdade.

Comunicar com parceiros

Um outro tipo de situação que ocorre inúmeras vezes em grupos que colaboram de modo complementar é o estabelecimento de um projeto científico complexo, com múltiplas valências e saberes que se completam e complementam. Tomemos como exemplo um projeto de oceanografia que precisa de especialistas de química, biologia (e micro), biologia molecular, biotecnologia, empreendedorismo, indústria, etc…
Todos são necessários uma vez que que cada grupo é especialista em aspetos parciais. Exige-se um esforço em saber colocar as questões corretas, transmitir as necessidades a serem cumpridas (tarefas), no sentido de obter respostas precisas entendíveis (por todos). Cada grupo deve possuir um mínimo de conhecimentos das restantes áreas parceiras, para que haja uma efetiva transmissão de conhecimentos que, globalmente partilhados, estarão na base do projeto científico a desenvolver.

Comunicar com a Indústria

Caso de um grupo de investigação querer desenvolver um projeto que necessite de apoio, aplicação e amplificação industrial. Neste caso, deve o grupo de investigação fazer um grande esforço, no sentido de se munir de ferramentas de gestão e marketing, i. e., aprender linguagens adequadas à facilitação de transmissão de saberes, repensando os objetivos científicos em termos de perspetiva de aplicação e lucro.

Comunicar na sala de aula

Aspeto de destacada importância na comunicação científica, com fortes implicações na formação. Importante o conteúdo e o modo de transmitir informação selecionada no âmbito de uma disciplina específica, devidamente enquadrados no programa geral de um curso. Transmissão de conceitos/conteúdos precisos e detalhados, que deve ser desenvolvida de forma tão apelativa, quanto clara e interessante (muito se pode descrever sobre metodologias de ensino e de avaliação). Os temas e matérias devem, no seu conjunto, fornecer um espectro de conhecimentos sólidos e abrangentes, que permitam aos alunos (futuros profissionais) enfrentarem (e adaptarem-se a) novas situações de um mercado de trabalho em mutação
permanente, bem como a linhas de investigação de maior especificidade.

Comunicar com um público vasto (não especialista, generalista, mais desconhecedor)

Situação que, à partida se apresenta como a mais fácil, evidencia-se como a mais difícil. Comunicar com um público vasto, talvez interessado, com vontade de entender determinado tópico que pode, muitas vezes, ter consequências diretas na sua vida (interesses diretos): Problemas energéticos, ambientais, de saúde, etc. O conhecimento de Tecnologias de ponta são sempre bastante apetecíveis. Comunicar exige um espírito de transformar o complexo em “simples”, apresentando-o de modo atraente e apelativo, mantendo intacta a veracidade e honestidade. Simplificar não é omitir.

José J. G. Moura
Biblioteca Campus da FCT-Nova
REQUIMTE/DQ/FCT-Nova
Julho 2016

 

A Biblioteca e a Comunidade Envolvente (2006-2016)

O edifício da Biblioteca da FCT- Nova está posicionado no Campus de Caparica, a curta distância do mar, onde se desenvolveu uma pequena cidade dentro da grande zona da Cidade de Almada. O Campus representa uma mais valia que se afirmou no mundo do ensino e investigação, aliada à transferência de tecnologia, de know-how e promoção de empreendorismo. É cada vez mais um centro de convergência das comunidades vizinhas, que usam a Biblioteca não só pela oferta de leitura, mas também pela forte componente cultural oferecida. O Campus tornou-se um espaço aberto, de passagem e de permanências, cada vez mais integrado e integrante das comunidades envolventes. A Biblioteca sente, cada vez mais, que é essa uma das suas missões.

De modo natural, a Biblioteca da FCT-UNL promove o conhecimento e revaloriza ambientes internos e envolventes exteriores, onde a arte pública tem uma importante palavra a dizer, permitindo a promoção de previligiadas relações entre utente(s), espaço(s), arte(s), cultura(s) e vida(s). Além disso, espaçosa zona envolvente da Biblioteca apresenta-se como uma interface aos que nela passam e circulam, como verdadeira zona de fruição, interacção e reflexão.

Projetos de âmbito abrangente exigem sinergias e complementaridades. O cruzamento de arte e cultura(s) com muitas outras disciplinas indica direções para acompanhar o(s) interesse(s) das comunidades, cidades e regiões. As instituições e o público em geral muito benificiam destas atividades integradas.  

José Moura
Ana Roxo
Março 2016
 

 

2015

Biblioteca FCT-NOVA | 2015 em Revista

Em jeito de balanço, aqui se reúne, de um modo conciso as atividades do programa cultural que ocorreu, em 2015, na Biblioteca da FCT-NOVA. Um programa diversificado que contou com parceiros e parcerias que colaboraram generosamente, de um modo imaginativo e sobretudo acreditando nestes projetos e em nós.

Várias exposições encheram os nossos espaços…

PERSONAL CONVERSATIONS WITH GLASS | MÚLTIPLOS | SOMBRAS DE UMA ESSÊNCIA | HUMANS OF FCT | TRAVESSIA | THE OTHER WAY AROUND | ALMOST HALF WAY TO (SOME) WHERE | MARLISCO | SUPERFICIEANIMADANIMATEDSURFACE | COMO POR OS BICHOS A DORMIR | A ARTE DE FURTAR DESENHOS (DE A a Z)

Muitos artistas e curadores conviveram connosco...

Carissa Baktay | Robert Willey | Elmira Albolhasani | Isabel Baraona | Hugo Lami | Nuno Nunes-Ferreira | Danilo Mata | Amélie Girard | Filipe Garcia |SuperfícieAnimadAnimated Surface (Afonso Duarte, Ana Brizida, Ana Casimiro, Bárbara Távora, Beatriz Nunes, Carola Scherzinger, Carolina Canas, Carolina Negrão, Catarina Vieira da Cunha, Franziska Gumpp, Gil Costa, Jana Gruszeninks, Joana Lima, João Pereira, Katharina Quitter, Lídia Bispo, Luísa Tudela, Mariana Montez, Nadine Gonçalves, Pedro Lopes, Ricardo Silva, Ricardo Pires, Rui Coimbra, Sara Leme, Sofia Botelho de Medeiros, Sophie Wiegel) | Ana Jacinto Nunes | Nick Taylor | Raquel Terenas | João R. Ferreira | Philip Cabau | Junior Redivo | Nelson Patronilho | Pedro Canelas | Mário Caeiro | Andreia César

E falámos de muitos assuntos relacionados com ciência, tecnologia, arte, cultura, atualidade…

em Conversas na Biblioteca, nos Debates FRONTEIRAS, nos Seminários do American Corner (com espaço renovado) e do laboratório de Design e Inovação, nos dois ciclos do CINECLUBE: Cinema do Mundo e de Ficção Científica, na TEDxFCTUNL e no IGNITE … e houve ainda teatro pelo Grupos Extremo e Teatromosca.

O Ano Internacional da Luz 2015, proclamado pela UNESCO, para celebrar, de modo alargado, os temas relacionados e baseadas na luz, mereceu um grande destaque. Na FCT-NOVA, em colaboração com setores departamentais, a Biblioteca, realizou uma série de atividades que cobriram uma vasta gama de propostas. Em particular, 20 seminários debateram a Luz como um elemento transversal e horizontal entre ciência, saúde, arte, tecnologia, economia e mesmo filosofia e sociologia. Recebemos muitos alunos do ensino secundário para celebrar a Luz connosco em experiências e discussões.

Noutra vertente, a Biblioteca da FCT-NOVA deu continuidade à sua estratégia de apoio à comunidade académica através do programa de acolhimento aos novos alunos e alunos ERASMUS, do programa de formação de utilizadores e de desenvolvimento de competências em Literacia da Informação, da participação na escola Doutoral e em CTCT. A parte de investigação não ficou de fora com todo o apoio dado relativamente à Plataforma CONVERIS, bibliometria e Repositório Institucional – RUN.

Agradecemos o apoio prestado pelos vários serviços da FCT-NOVA em especial à DAT, à DEPE, à DCRE, à Secção de Segurança, à NOVA.ID e, também, à Embaixada dos EUA, no âmbito da parceria American Corner, e em particular aos núcleos da AEFCT, nomeadamente os núcleos de Cinema, Fotografia e Literatura.

Foi um ano rico de experiências e de desafios.
E em 2016 fazemos 10 anos!

 

 2014

2014 foi um ano nada mau... 

Com tantas limitações impostas pela austeridade a Biblioteca da FCT/UNL conseguiu cumprir em 2014 um programa cultural ativo e diversificado, mostrando que, parafraseando o que foi dito na altura da crise energética petrolífera dos anos 70-80 "mesmo quando não há petróleo, é possível ter ideias", e concretizar projetos, sobretudo com parceiros que colaboram porque acreditam nesses projetos e em nós.

Muitas exposições passaram por cá…

AMICE | NO GHOST JUST SHELL | A DEUS | BOHEMIA - Vida e Morte no Chelsea Hotel | DÉJEUNER SUR L'HERBE | TEATRO ABERTO NO CAMPUS | GERAÇÃO COOL - PINTURA 2.0 | ENTRE, LER E DIÁLOGOS | RETRATAR AS DOENÇAS TROPICAIS: IMAGENS ESCOLHIDAS DE HISTÓRIAS DIVERSAS | A ARTE DE FURTAR DESENHOS |HUMOR VÌTREO | (DE A A Z) | I AM - I AM THAT - WE ARE THAT | Transumância: PRECIPITAÇÃO | FERIDA WOYZECK | EXPLORING GLASS ART AND SCIENCE e festejámos o ANO EUROPEU do CÉREBRO e o ANO INTERNACIONAL DA CRISTALOGRAFIA

Muitos artistas e curadores conviveram connosco...

Robert Willey | Richard Meitner | Michael Rodgers | Jorge Humberto – JoH | Mónica Cid | Rita Barros | Vitor Ribeiro | Rui Matos | Jorge Pé-Curto | Paulo Neves | Mathias Contzen | Volker Schnuttgen |Teatro Aberto | João Marques | João Ribeiro | António Abernú | Vicarte – alunos de mestrado | Raquel Terenas | João R. Ferreira | Filipe Garcia | Mário Caeiro | Phillip Cabau | Jorge Calado | Isabel Amaral | Regina Rodrigues | Alexandre Pieroni Calado | Miguel Pacheco Gomes

E falámos de muita coisa... 

Pintura | Escultura | Vídeo | Fotografia | Ciência | Teatro | Cinema | Azeites | Crise | Urbanismo | Cérebro | Tecnologia | Sociedade… em Conversas na Biblioteca | nas Fronteiras | no Ciência (h)à Uma | nos Seminários ACP / LDI | na Pecha Kucha | no CINECLUBE | na TEDxFCTUNL | no IGNITE

Organizámos…

vários workshops | um Spelling Bee | um concurso de fotografia | um Thanksgiving Dinner | um concerto de Natal | uma apresentação de teatro.

Noutra vertente a Biblioteca da FCT/UNL deu continuidade à sua estratégia de apoio à comunidade académica através do programa de acolhimento aos novos alunos e alunos ERASMUS, do programa de formação de utilizadores e de desenvolvimento de competências em Literacia da Informação, participação na escola Doutoral e em CTCT.

A parte de investigação não ficou de fora com todo o apoio dado relativamente à Plataforma CONVERIS, bibliometria e Repositório Institucional – RUN.

Foi um ano rico de experiências e de desafios.

Agradecemos o apoio prestado pelos vários serviços da FCT/UNL em especial à DAT, à DCC, à Secção de Segurança e, também, o apoio da Embaixada dos EUA no âmbito da parceria American Corner.

 

O Teatro tem expressão importante na programação cultural da Biblioteca

No início do ano de 2014, o Teatro tem expressão importante na programação cultural da Biblioteca. A Biblioteca dá assim continuidade a uma programação teatral que tem sido particularmente marcada por textos e peças de carácter científico que se ocuparam da Einstein, Madame Curie, Bosão de Higgs, Darwin e ainda textos como “Terra 8” e “O homem que queria ser água” que focaram problemas ambientais. 

Feynman será o cientista que se segue.

Pelo “palco” da Biblioteca da FCT também já passaram excertos de “O Carteiro de Pablo Neruda” e foi declamada poesia por Maria do Céu Guerra e André Gomes.

Foram já três as companhias de teatro que vieram à FCT: ACausa, Teatro Extremo e o Teatro Joaquim Benite.

A Biblioteca também já organizou, por diversas vezes, workshops de teatro. 

16 Jan – 28 Fev | Teatro Aberto no Campus | Bertolt Brecht Relembrado | Sala Multiusos

4 Fev – 28 Fev | Ferida Woyzeck | Sala Estúdio

20 Fev | 17:00 horas | Feynman | Auditório da Biblioteca | Peça de Teatro

 

2013

A partir de Out 16, três exposições ocupam as salas da Biblioteca


SEGREDOS ARQUIVADOS | Manuela Alegre | Sala de Exposições

Instalação | 12.09 a 15.11

MATER | Salas Multiusos e Preguiçódromo

Matemática do Planeta Terra 2013 | 09.10 a 20.12

PENSAR EM PEQUENA ESCALA | Rui Matos | Sala Estúdio

Esculturas | 16.10 a 14.12

 

Vive la rentrée

Todos os anos o regresso às aulas é para alunos, pais e professores um momento de expectativa e desejo de que no final do ano seja alcançado o sucesso esperado.

O sucesso implica trabalho, dedicação e sobretudo saber trabalhar bem com as ferramentas e recursos de adequados.

Sabemos que para quem chega pela 1.ª vez à universidade pode parecer tudo muito difícil e inacessível.

Por isso, no início de cada ano letivo, a Biblioteca da FCT/UNL recebe os “frágeis” caloiros para uma apresentação dos serviços e recursos existentes e para uma visita guiada ao edifício da Biblioteca.

Este ano, em 2 dias, foram 579 os caloiros que vieram à Biblioteca, foram feitas 15 sessões de apresentação e 33 visitas guiadas que implicaram subir 73 degraus e descer exatamente os mesmos, tantas vezes quantas as visitas guiadas. 

No final ficamos com a sensação de que cumprimos o nosso objectivo, que será consolidado ao longo do ano com sessões de formação, com um caráter mais específico e uma abordagem mais aprofundada, tendo em vista o desenvolvimento de competências em Literacia da Informação.

A Biblioteca da FCT/UNL procura ser uma “colega” de trabalho em todo este processo apoiando alunos e professores, para que possam aceder e usar da melhor forma os recursos de informação disponíveis, de  acordo com as necessidades de informação de cada um, porque o sucesso dos nossos utilizadores é também o nosso sucesso!

O programa de formação para o 1.º semestre está disponível aqui: https://www.biblioteca.fct.unl.pt/formacao/calendario

 

Uma biblioteca para todos

Tem sido preocupação da Biblioteca do Campus de Caparica - FCT criar um espaço de “conforto” para os seus utilizadores. Num sentido geral, entenda-se por “conforto”, a criação de um ambiente propício ao estudo, à reflexão e à criatividade, no qual o apoio na utilização de variadas ferramentas, que vão desde os recursos bibliográficos (nas suas mais variadas formas), aos motores de pesquisa de dados, a formação em Literacia da Informação entre outras, seja uma realidade ao alcance de todos. 

Complementarmente, tem sido preocupação constante fazer deste espaço um local de encontro, de debate, de descoberta e de partilha, proporcionando uma forte interface cultural e artística.

Falamos de utilizadores num sentido integral e integrado: residentes, vizinhos próximos e longínquos do Campus, sempre com elevada preocupação da inclusão de utilizadores com necessidades especiais. Desde o primeiro momento, o design arquitectónico facilitou o acesso às instalações e à circulação nas mesmas; e tem sido preocupação constante a adequação e adaptação de equipamentos, por exemplo o acesso a conteúdos na WEB por cegos e amblíopes (com apoio da FCG).

Foi com grande agrado que, na recente rúbrica do “Ciência (h)à uma”, se debateu a “Química Sem Ver”, abordando-se a problemática de ensino/aprendizagem de invisuais nesta área. Por outro lado, um protocolo recentemente assinado com a ColorADD permitiu a introdução de sinalética de modo a tornar inclusivo o espaço a daltónicos. A utilização de códigos QR, em diversos locais, com diferentes objetivos, tornou possível o acesso a informação auditiva sobre actividades, conteúdos de estantes, informação sobre peças em exposição, etc.

Outras ideias imaginativas e formas de integração, já utilizadas noutros locais, serão experimentadas no nosso espaço, para criar uma Biblioteca sem qualquer tipo de barreiras, na qual uma oferta diversificada (sem custos para o utente), com múltiplos focus de interesse, será sempre uma mais valia para uma Biblioteca para todos e na qual todos se revejam. 

 

A biblioteca em números

Neste observatório são apresentados alguns números que traduzem as atividades e trabalho desenvolvido na Biblioteca da FCT/UNL em 2012.

Estes números, não englobando todo o trabalho realizado, são indicadores de aspetos relevantes.


Entradas na biblioteca 266 325
Documentos emprestados 10 171
Visitas ao site da biblioteca 44 697
Ações de formação de utilizadores 25
Requested Tickets resolvidos 8 978
Documentos arquivados no RUN* 547
Documentos Catalogados  2 160
Pedidos EIB** 241
Publicações no facebook 211
Visitas - facebook da Biblioteca 58 123
Atividades culturais realizadas 52***

 

* RUN Repositório Institucional da Universidade Nova

**EIB Empréstimo Interbibliotecas

*** Conheça e acompanhe as atividades realizadas aqui

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Um periodo de confluência do desenho na Biblioteca da FCT-NOVA.

“Learning to Fly” de Paula Rego, continua mostrando gravuras usadas na ilustração da tradução portuguesa do livro Peter Pan, na Sala de Exposições. Os Urban Sketchers apresentam na Sala Estúdio, sketches do Campus, desenhos que registam “in situ” e diretamente a observação. Na Sala Muitiusos, João Carvalho exibe ilustração científica (Fins, Wings & Limbs) numa meditação sobre biologia comparada e evolução, com desenhos produzidos a carvão, aguarela e lápis de cor. Uma grande oportunidade para “ver com olhos de ver” a versatilidade do desenho. 

As 3 exposições terminam em Fev 28, 2013. 

Biblioteca FCT NOVA e redes de colaboração (IN e OUT)

2021 maio - FOTOGRAFIA E BIBLIOTECA